Vitamina D – O perigo de suplementar em excesso
A vitamina D é um nutriente essencial para o equilíbrio de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a evitar a osteoporose, fortalecer o sistema imunológico,
É um termo usado para definir um grupo de moléculas formadas por quatro anéis, derivados do colesterol, com diferentes cadeias laterais. Ela pode ser encontrada sob duas formas: ergocalciferol (vitamina D2), proveniente de plantas e fungos e colecalciferol (vitamina D3), sintetizada nos humanos pela ação dos raios ultravioletas do Sol na pele.
Eu sou o Dr. Mário Coutinho – endocrinologista com especialização em Endocrinologia e Metabolismo e mestre em Nutrição. Aqui, cada paciente recebe um cuidado único e personalizado, onde a transparência em cada procedimento é prioridade. Meu compromisso é proporcionar confiança, apoio e segurança, guiando você na construção do melhor caminho rumo aos seus objetivos de saúde. Prepare-se para uma jornada transformadora, onde as mais modernas técnicas e o atendimento humanizado se unem para revelar o potencial de uma vida plena e saudável. Descubra como podemos, juntos, transformar seu bem-estar.
A vitamina D é um nutriente essencial para o equilíbrio de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a evitar a osteoporose, fortalecer o sistema imunológico,
Praticamente todo mundo já teve uma noite sem conseguir dormir adequadamente. A principal causa da insônia são os fatores psicofisiológicos, como expectativas, preocupações e estresse.
A vitamina D apresenta um papel fundamental na homeostasia do cálcio e no metabolismo ósseo, garantindo a formação de ossos saudáveis. Essa vitamina atua em várias partes do organismo, como: no intestino delgado, aumentando a absorção de cálcio e fósforo; nos rins, nos quais garante um aumento na reabsorção renal do cálcio; e nos ossos, em que atua garantindo a mineralização óssea e a multiplicação e diferenciação dos condrócitos (células do tecido cartilaginoso).
A vitamina D pode ser obtida pelo organismo de duas formas: alimentação e síntese cutânea. Apesar do que muitos pensam, a alimentação contribui pouco para nossa obtenção dessa vitamina, cerca de 90% dela são provenientes da síntese cutânea. Não obstante, a alimentação é especialmente importante para habitantes de regiões de clima temperado, idosos e pessoas institucionalizadas. Dentre os alimentos ricos em vitamina D, podemos citar salmão, óleo de fígado de bacalhau, sardinha, atum e fígado de boi.
No que diz respeito à síntese cutânea, é fundamental a exposição ao Sol, entretanto, quando nos expomos ao sol, aumentamos a incidência de câncer de pele e do envelhecimento cutâneo. O ideal é que ocorra a exposição normal do dia a dia, sem exageros, com o uso de protetores solares e roupas adequadas. Nos casos de deficiência, podemos fazer uso dos suplementos nutricionais.
A deficiência ou insuficiência de vitamina D é um distúrbio muito comum que afeta cerca de 1 bilhão de pessoas em todo mundo. A depender da população que está sendo analisada, a hipovitaminose D pode acometer mais de 90% dos indivíduos.
Em crianças, a falta de vitamina D é responsável por desencadear uma mineralização óssea inadequada, o que desenvolve o raquitismo. Essas crianças apresentam seu crescimento ósseo afetado por retardo no desenvolvimento e deformidades no esqueleto, como membros curvados. Nos adultos, a falta de vitamina D também leva a um defeito na mineralização óssea chamado osteomalácia, mas também acelera a osteoporose.
É importante destacar que alguns estudos relacionam a deficiência de vitamina D com doenças, como esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1, alergia alimentar, depressão, e vários tipos de câncer.
É importante dizer que não existe um consenso sobre a suficiência e deficiência de vitamina D. De acordo com o Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da SBEM, o desejável para a população geral saudável é que o valor seja maior do que 20 ng/mL.
Ainda de acordo com o Departamento, o valor entre “30 e 60 ng/mL é o recomendado para grupos de risco, como idosos, gestantes, pacientes com osteomalácia, raquitismos, osteoporose, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, doenças autoimunes e renal crônica, e pré-bariátricos”.