Vitamina D – O perigo de suplementar em excesso
A vitamina D é um nutriente essencial para o equilíbrio de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a evitar a osteoporose, fortalecer o sistema imunológico,
É uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.
Entenda as mudanças em seu equilíbrio hormonal
Grupos de alto risco: obesos e hipertensos
Eu sou o Dr. Mário Coutinho, médico Endocrinologista, especializado em Endocrinologia e Metabolismo, e também mestre em Nutrição. Aqui, cada paciente é tratado de maneira única e personalizada, com total esclarecimento sobre cada procedimento. Meu objetivo é trazer confiança, apoio e segurança aos meus pacientes, para que juntos possamos traçar o melhor caminho rumo aos objetivos estabelecidos. Prepare-se para uma jornada de saúde e bem-estar transformadora! Descubra como posso ajudá-lo a alcançar uma vida plena e saudável.
A vitamina D é um nutriente essencial para o equilíbrio de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a evitar a osteoporose, fortalecer o sistema imunológico,
Praticamente todo mundo já teve uma noite sem conseguir dormir adequadamente. A principal causa da insônia são os fatores psicofisiológicos, como expectativas, preocupações e estresse.
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina. Deste modo, a produção de insulina fica comprometida, prejudicando a liberação desse hormônio.
Como resultado, a glicose não entra nas celulas dos tecidos e se acumula no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo característico do Diabetes Tipo 1, presente em 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado também em adultos. Essa variedade é tratada precocemente com insulina, planejamento alimentar e atividades físicas, para só assim conseguir controlar o nível de glicose no sangue.
O que é Diabetes Tipo 2?
O Diabetes Tipo 2 ocorre principalmente quando a insulina que produzirmos não consegue ter uma ação adequada ( Resistência Insulínica) ocasionando, posteriormente, também uma redução na sua produção.
Cerca de 90% das pessoas com Diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar, principalmente após a epidemia de obesidade, sedentarismo e uso de alimentos processados. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar Nos casos mais avançados, exige o uso de medicamentos ou até de insulina para obter o controle da glicemia.
Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.
Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas iniciam um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
Como eu percebo que estou com diabetes gestacional?
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, quando necessário, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado TOTG (Teste Oral de Tolerância a Glicose.
Quais são os fatores de risco?
Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro?
A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Diabetes apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição.
O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.
É importante destacar que cerca de 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.
Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para tratar do problema quando ele já se agravou. Entretanto, o pré-diabetes, quando por tempo prolongado, pode, assim como o diabetes estabelecido, prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversas doenças graves, a exemplo de infarto, trombose e Acidente Vascular Cerebral (ACV).
A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle e das complicações dela.
De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. Mexa-se!
Fatores de risco:
Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode surgir sem que você perceba. Sintomas como aumento da sede e da frequência urinária e perda de peso habitualmente não estão presentes nesta fase. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’:
Pressão alta
Alto nível de LDL (‘mau’ colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL (‘bom’ colesterol)
Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura ( em homens, cintura com mais de 102 cm e nas mulheres, maior que 88 cm)
Pressão sanguínea alta: acima de 135/85 mmHg
Se você é portador de diabetes, fique atento aos sintomas da cetoacidose diabética, uma complicação gravíssima da doença, quando o controle não está adequado. São eles:
A Cetoacidose diabética ocorre principalmente no diabetes tipo 1, mas pode também ocorrer no tipo 2.
Suas principais causas são:
Desidratação: ingestão deficiente de água, diarreia, sauna; Ingestão excessiva de refrigerantes ou líquidos açucarados.
Esta é uma emergência médica e o Pronto Socorro deve ser procurado imediatamente.
Avise o médico responsável pelo seu tratamento!
Você sabe o que são nervos periféricos?
Eles carregam as informações que saem do cérebro e as que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal para o resto do corpo. Os danos a esses nervos, condição chamada de neuropatia periférica, fazem com que esses sinais não sejam transmitidos de forma adequada.
A neuropatia pode afetar um único nervo, um grupo de nervos ou nervos no corpo inteiro.
O diabetes é a causa mais comum da neuropatia periférica, e este tópico merece sua atenção também porque a neuropatia é a complicação crônica mais comum e mais incapacitante do diabetes.
Ela é responsável por cerca de dois terços das amputações não-traumáticas (que não são causadas por acidentes e fatores externos).
Essa complicação pode ser silenciosa e avançar lentamente, confundindo-se com outras doenças.
Portanto, embora ela queira esconder-se de você, é importante conhecer melhor a neuropatia diabética e se prevenir, para ter uma vida longa e plena.
O que causa?
O controle inadequado da glicose, nível elevado de triglicérides, excesso de peso, tabagismo, pressão alta, o tempo de diabetes e a presença concomitante de retinopatia diabética e doença renal são fatores que favorecem a progressão da neuropatia.
Tanto as alterações nos vasos sanguíneos quanto as alterações no metabolismo podem causar danos aos nervos periféricos.
A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios. Os principais sinais são:
Ao mesmo tempo, em uma segunda etapa dessa complicação, pode haver redução da sensibilidade protetora.
As dores, que antes eram intensas demais mesmo com pouco estímulo, passam a ser menores do que deveriam.
Daí o risco de haver uma queimadura e você não perceber em tempo.
É comum também que o suor diminua e a pele fique mais seca. O diagnóstico da neuropatia pode ser feito por exames específicos e muito simples nos pés.
Importante:
Essa redução da sensibilidade está diretamente ligada ao risco de amputação.
A neuropatia costuma vir acompanhada da diminuição da energia, da mobilidade, da satisfação com a vida e do envolvimento com as atividades sociais.
Como prevenir?
Cuidados com os pés:
Um bom controle da glicemia pode evitar danos neurológicos futuros.
Uso de medicação
Há medicamentos específicos para tratar os danos aos nervos, consulte seu médico.